quinta-feira, 6 de maio de 2010
Don't Worry Be Happy
Don't Worry Be Happy
Here's a little song i wrote,
You might want to sing it note for note,
Don't worry, be happy
In every life we have some trouble,
When you worry you make it double
Don't worry, be happy
Dont worry be happy now
Dont worry be happy
Dont worry be happy
Dont worry be happy
Dont worry be happy
Aint got no place to lay your head,
Somebody came and took your bed,
Don't worry, be happy
The landlord say your rent is late,
He may have to litigate,
Dont worry (small laugh) be happy,
Look at me im happy,
Don't worry, be happy
I give you my phone number,
When your worried, call me,
I make you happy
Don't worry, be happy
Ain't got no cash, aint got no style,
Ain't got no girl to make you smile
But don't worry, be happy
Cause when you worry, your face will frown,
And that will bring everybody down,
So don't worry, be happy
Don't worry, be happy now...
Don't worry, be happy
Don't worry, be happy
Don't worry, be happy
Don't worry, be happy
Now there this song i wrote
I hope you you learned it note for note
Like good little children
Dont worry be happy
Listen to what i say
In your life expect some trouble
When you worry you make it double
Dont worry be happy
Be happy now
Dont worry, be happy
Dont worry, be happy
Dont worry, be happy
Dont worry, be happy
Dont worry
Dont worry be happy
Don't worry, don't worry, don't do it,
Be happy,put a smile on your face,
Don't bring everybody down like this
Don't worry, it will soon pass whatever it is,
Don't worry, be happy,
I'm not worried
"Não a caminho para PAZ , a PAZ é o caminho "
Maxi López nega racismo e é liberado; polícia instaura inquérito
Depois de negar, em depoimento prestado à delegada Roseli Baeta Neves, ter chamado o volante Elicarlos de "macaco", como acusou o jogador celeste, o atacante argentino Maxi López, do Grêmio, foi liberado para deixar o Mineirão. De acordo com o também delegado de polícia Daniel Barcelos será instaurado o inquérito policial para investigar se houve realmente o crime de injúria qualificada.
O delegado informou que Elicarlos, em seu depoimento, confirmou a acusação feita ainda durante o jogo em que o Cruzeiro venceu o Grêmio, por 3 a 1, saindo à frente na disputa por vaga na final da Libertadores. "Ele manteve a versão de que foi chamado de macaco, e o jogador Maxi López negou veementemente qualquer tipo de expressão nesse sentido", contou.
Ao deixar a delegacia de polícia civil do Mineirão, a 1h50 da madrugada de quinta-feira, após o depoimento prestado à delegacia Roseli Baeta Neves, Paulo Autuori confirmou ter recebido "voz de prisão". Entretanto, o técnico do Grêmio procurou minimizar o fato. Indagado sobre o motivo da sua prisão, ele foi objetivo. "Não sei e nem quero saber. Não sou um vagabundo, criminoso", afirmou o treinador, para quem está tudo resolvido.
Daniel Barcelos disse que Autuori se exaltou em um momento, mas a delegada Roseli Neves optou por relevar. "Ela entendeu como mero desabafo, que não configuraria infração penal", explicou o delegado.
Segundo ele, a presença de todos os jogadores do Grêmio na delegacia se deveu ao fato de Maxi López ter colocado os atletas à disposição da Polícia Civil de Minas Gerais para serem ouvidos como testemunhas de defesa. O policial disse que o atacante argentino está liberado para seguir normalmente a Porto Alegre.
A investigação prosseguirá, se necessário for, será expedida carta precatória para que ele seja ouvido. Não há que se falar sobre indiciamento. O que temos neste momento é a versão de um jogador contra a versão de outro, estamos iniciando a investigação que será concluída e ao final é que poderá se falar em indiciamento", comentou.
Daniel Barcelos explicou que a Polícia Civil entendeu que a situação é complicada para se fazer prova imediata. "Poderíamos ouvir todos os jogadores do Cruzeiro e todos os do Grêmio, seria a palavra de 11 do Cruzeiro contra 11 do Grêmio. Entendemos que não é necessário nesse momento", destacou.
Falta seriedade
Paulo Autuori disse ainda esperar que o Cruzeiro não espere um clima ruim no jogo da volta em Porto Alegre, na próxima quinta-feira. "Os responsáveis por isso é que devem estar preocupados, porque infelizmente já vimos esse filme, já vimos esse filme em São Paulo, não deu em nada, muita gente apareceu, acabou tudo como tudo acaba no Brasil", comentou Paulo Autuori, que já comandou o Cruzeiro por três vezes, sendo campeão da Libertadores, em 1997, pelo time celeste.
Segundo o treinador, o Brasil precisa ser mais sério. Ele disse que não conversou com Maxi López, por não ter tido tempo para nada, mas observou que situações de racismo acontecem rotineiramente no Brasil. "Temos mais coisas sérias para tratar", afirmou Autuori. Quando citou o caso de São Paulo, ele se referiu à denuncia de Grafite, então jogador do São Paulo, contra Desábato, em jogo com o Quilmes, pela Libertadores de 2005.
O supervisor do Cruzeiro, Benecy Queiroz, que acompanhou Elicarlos à delegacia, procurou tranquilizar a situação. "Nosso advogado conduziu o processo adequadamente, a polícia ouviu a posição e vamos aguardar agora o resultado. A diretoria do Grêmio entendeu a posição, o Paulo Autuori e a gente espera que tudo se resolva em paz", observou. Para Benecy Queiróz, a fala de Maxi López pode ser atribuída a um "momento impensado".
O diretor de futebol gremista, André Krieger, criticou duramente a Elicarlos. "É uma mentira deslavada desse menino, produção ridícula de um fato. Coisa dessas raposas velhas que comandam o Cruzeiro, forjando uma queixa", afirmou.
Luiz Onofre Meira, assessor do departamento de futebol do Grêmio, observou que o clima que cercou o caso não conduz com uma competição de futebol. "Tivemos de passar por um clima de insegurança, de incompreensão, os policiais usando de uma agressividade fora do comum, inclusive com situações de puxarem armas e até mesmo algemando nosso segurança que tentava contornar a situação. Isso é lamentável, que ocorra uma situação dessas entre o Grêmio e o Cruzeiro", afirmou.
Depois que Elicarlos registrou queixa de racismo contra Maxi López, policiais civis e militares cercaram o ônibus do Grêmio, que foi impedido de deixar o Mineirão, e entraram no ônibus. Depois de um impasse, Maxi López saiu acompanhado de todos os seus companheiros, do técnico Paulo Autuori e de dirigentes do clube, que se dirigiram à delegacia instalada no estádio. O jogador foi ouvido e liberado em seguida.
Segundo Luiz Onofre, o Grêmio vai para Porto Alegre consciente de que procedeu da melhor forma possível. "Buscamos o diálogo e esperamos que para quinta-feira a gente resolva esta situação dentro de campo e que o Grêmio saia de campo classificado", comentou.
"O Maxi não precisou nos falar absolutamente nada, o que nós vimos foi que aconteceu um desentendimento que é absolutamente normal dentro de um jogo. O que nós vimos foi o Maxi ser agredido por jogadores do Cruzeiro, com a conivência do árbitro auxiliar que não tomou nenhuma atitude", protestou Luiz Onofre. Ao chegar no Hotel Ouro Minas, onde a delegação do Grêmio está hospedada, Maxi López subiu imediatamente ao seu apartamento, sem dar nenhuma declaração à imprensa.
domingo, 2 de maio de 2010
O preconceito aumenta a cada dia.Jogadores estrangeiros, negros, polêmicos.Qualquer descuido é fatal.Quando parecia que acabara isso no futebol, eis que vem uma onda desses casos.Os alvos principas ?! Advinhe.Os brasileiros, é lógico.
Os brasileiros que tanto encantam o futebol mundial são os mais execrados.Se não fossem eles o futebol europeu seria certamente muito escasso de talentos, afinal nos maiores clubes do mundo, o craque é sempre um brasileiro.
Não tardou para as noitadas do Imperador Adriano da Internazionale de Milão ser notícia e parar nas páginas dos principais jornais da Itália.Não tardou também para ser notícia quando já estava no Brasil jogando e bem pelo São Paulo.Bastou um vacilo e lá estava ele na mira da imprensa italiana, não importando o que vinha acontecendo(as belas partidas).Esses altos e baixos prosseguem.Ao comportamento de Adriano às notícias dos jornais italianos.
Outro que passou e ainda passa por dificuldades e mesmo assim não escapa das críticas é Ronaldo.Antes de se machucar seriamente pela segunda vez no joelho(desta vez o esquerdo), o fenômeno vinha de uma série de lesões e muitos duvidavam de tais lesões.Agora viram a gravidade do problema.E as dúvidas persistem: Ronaldo voltará o mesmo ? Talvez anda não pararam para pensar que, quando Ronaldo brilhou na Copa do Mundo de 2002 ele estava perto do auge de sua carreira no futebol ? São coisas a se pensar…
Robinho…Robinho estava infeliz com o técnico Fabio Capello que não o colocava(ou não sabia onde) o mnino para jogar.Pois é, se tornou peça fundamental no Real de Bern Schuster.Fundamental também para a Seleção Brasileira, que sem Kaká e Ronaldinho Gaúcho na Copa América, levou o Brasil ao topo contra a Argentina.E agora já dizem de um “chinelinho” do craque que se recupera de uma recente contusão na costela.
Seu ex-companheiro de Santos,o meio-campo do Werder Bremen Diego também é alvo de metralhadoras em forma de jornal e está sendo leiloado à vontade para Juventus e Real Madrid.Isso pode acabar interferindo no futebol do jogador e na relação dele com o clube e com os torcedores.Uma pressão desnecessária.
Por fim, o Ronaldinho Gaúcho no Barcelona.Que ele não vem jogando e irritando todos os amantes do futebol isso ninguém duvida.Mas muitas coisas vêm acontecendo de estranho.Primeiramente, ele vem sendo “vendido” ao Chelsea, Milan, Inter e pasmén Tottenham.A imprensa espanhola massacra, com todo o exagero da palavra, o craque.Todas as críticas acabam com qualquer relação.O Ronaldinho Gaúcho tinha uma relação tão bonita e linda com o Barcelona e com sua torcida.Conseguiram colocar todos contra ele.
Não se esqueça que este jogador execrado pela imprensa espanhola ressuscitou o Barça quando chegou em 2003.Foi com ele que o Barcelona voltou a ganhar títulos, o respeito das outras equipes da Espanha.Foi com o Ronaldinho que o Barça voltou a ser o BARÇA!
Sem esses craques, os gramados europeus seriam mais duros e sem vida…
RESPEITE-OS !
O preconceito é a principal causa de estresse emocional entre atletas de futebol feminino. É o que mostra uma pesquisa da Instituto de Psicologia (IP) da USP. "Esta foi minha primeira constatação. E é bom lembrar que o estresse emocional é prejudicial à saúde", diz o professor Jorge Dorfman Knijnik, autor do estudo.
O pesquisador conta que o esporte foi escolhido como tema por representar uma marca cultural brasileira. "O objetivo é discutir as relações sociais de gênero numa sociedade em que existe uma comparação "natural" da mulher com o homem. E também provocar uma tomada de consciência que leve à criação de espaços esportivos não sexistas". Em seu doutorado, Dorfman, que é professor da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, teve a orientação do professor Esdras G. Vasconcellos.
O pesquisador entrevistou 33 atletas que disputaram o Campeonato Paulista Feminino de Futebol de 2004. Algumas dessas jogadoras compunham a Seleção Brasileira de Futebol Feminino que ganhou medalha de prata nas Olimpíadas de Atenas, em 2004. Foi uma conquista histórica para o esporte, numa competição para a qual a equipe masculina nem chegou a se classificar. "Mesmo depois da vitória, a equipe feminina não recebeu nenhum tipo de incentivo", lembra Dorfman.
Resultados
A pesquisa revelou que 57,14% das jogadoras entre 16 e 21 anos apontaram o preconceito como principal causa de estresse no futebol. Dentre as jogadoras entre 22 e 27 anos, essa mesma causa foi apontada por 50% delas.
O estudo também relaciona a questão aos Direitos Humanos. "Em segundo lugar, detectei que o preconceito gera discriminação social. E é aí que é possível fazer uma relação com os Direitos Humanos", explica. Segundo Dorfman, saúde e esporte são direitos garantidos a todos, e eles são violados quando o preconceito gera estresse ou quando a participação da mulher no futebol é limitada.
Atualmente, verifica-se um aumento da participação da mulher dentro do esporte, mas a marca de uma sociedade "sexista" ainda se mantém. "Existe dentro do esporte uma "polícia" do gênero. Ocorre uma forte normatização do comportamento das mulheres, que se verifica, por exemplo, no preconceito com aquelas que aparentam serem homossexuais". O pesquisador coloca ainda a questão do apelo sexual dentro desse controle.
Outro lado
Contudo, Dorfman ressalta que apesar do preconceito, as meninas se afirmam enquanto jogadoras. "A vontade de jogar e o amor pelo esporte são mais fortes que qualquer tipo de pressão ou discriminação", afirma. Questionadas se indicariam o futebol para uma menina que quisesse praticar um esporte, 61% das jogadoras entre 16 e 21 anos responderam positivamente. O resultado foi um pouco diferente entre a faixa dos 22 e 27 anos: apenas 38,46% indicariam. "Essa diferença nos leva a uma análise otimista. A questão da presença da mulher no futebol está sofrendo avanços."
Diante da pergunta sobre como elas acham que os outros as enxergam enquanto jogadoras de futebol, 42,31% das atletas na faixa dos 16 e 21 anos disseram ter apoio da família - a visão predominante. Por outro lado, entre as atletas dos 22 aos 27 anos, 46,67% indicaram o preconceito como visão principal sobre elas. As esportistas mais jovens mostram uma melhor perspectiva em relação à participação feminina no futebol.
Holocausto , Hitler decide eliminar judeus ! Preconceito
Em 1938 dá-se a "Kristallnacht", (Noite de Cristal), mais de 200 sinagogas são destruídas, 7500 lojas fechadas, 30 000 judeus do sexo do masculino enviados para campos de concentração. Neste mesmo ano, foram construídos os primeiros ghettos na Alemanha, onde isolavam os judeus do mundo exterior (separados por um muro). Cerca de 600 000 judeus morreram em ghettos com fome e doenças .
Hitler decide então começar a eliminar em maior número os judeus. Para isso os Einsatzgruppen capturavam e levavam os judeus para valas, onde eram obrigados a despirem-se, para em seguida serem mortos a sangue frio. Nestes momentos a dor, o choro, os gritos e os tiros misturavam-se no ar . É então que em 1941 se encontra a "Solução Final"
Os Judeus eram capturados e levados em comboios para os campos de concentração. O que ficou mais conhecido foi o de Auschwitz. Mas muitos deles não conseguiam chegar com vida, pois morriam com doenças e fome, porque a viagem era muito longa e as condições higiénicas não eram as melhores, visto que viajavam em vagões para o gado, apinhados e só havia um balde para as necessidades. Não havia água nem alimentos. Com isto muitos judeus morriam ou adoeciam. Quanto aos outros (aqueles que aguentavam a viagem) não sabiam para onde iam nem o que os esperava embora lhes tivesse sido dito quando embarcaram nos comboios que iam emigrar para trabalhar no Leste da Europa.
Chegados aos campos eram separados por filas de mulheres, outras de homens e de crianças. Aqueles que estavam em condições físicas iriam trabalhar, (pensando que iriam sobreviver), os outros seriam imediatamente mortos. Os judeus eram levados para as câmaras de gás, onde se despiam e em seguida eram mortos com gás. Depois os corpos eram queimados em crematórios ou então faziam-se algumas atrocidades, como : utilização da pele para candeeiros ou experiências médicas com as crianças
O apartheid foi estabelecido oficialmente na África do Sul em 1948 pelo Nationalist Party (Partido dos Nacionalistas) que ascendeu ao poder e bloqueou a política integracionista que vinha sendo praticada pelo governo central.
O Nationalist Party representava os interesses das elites brancas, especificamente da minoria boere. Após 1948, o sistema de segregação racial atingiu o auge. Foram abolidos definitivamente alguns direitos políticos e sociais que ainda existiam em algumas províncias sul-africanas.
As diferenças raciais foram juridicamente codificadas de modo a classificar a população de acordo com o grupo social a que pertenciam. A segregação assumiu enorme extensão permeando todos os espaços e relações sociais. Os casamentos entre brancos e negros foram proibidos.
Os negros não podiam ocupar o mesmo transporte coletivo usado pelos brancos, não podiam residir no mesmo bairro e nem realizar o mesmo trabalho, entre outras restrições. Os brancos passaram a controlar cerca de 87% do território do país, o que sobrava se compunha de territórios independentes, mas paupérrimos, deixados aos grupos sociais não-brancos.
Declínio do apartheid
O apartheid é o único caso histórico de um sistema onde a segregação racial assumiu uma dimensão institucional. Essa situação permite definir o governo sul-africano como uma ditadura da raça branca.Na década de 1970, o governo da África do Sul tentou em vão encontrar fórmulas que pudessem assegurar certa legitimidade internacional. Porém, tanto a ONU (Organização das Nações Unidas) como a Organização da Unidade Africana, votaram inúmeras resoluções condenando o regime.
No transcurso dos anos 70, a África do Sul presenciou inúmeras e violentas revoltas sociais promovidas pela maioria negra, mas duramente reprimidas pela elite branca. Sob o governo de linha dura, liderado por Peter. W. Botha (1985-1988), tentou-se eliminar os opositores brancos ao governo e as revoltas raciais foram duramente reprimidas.
Porém, as revoltas sociais se intensificaram bem como as pressões internacionais. Em 1989, Frederic. W. de Klerk, assumiu a presidência. Em 1990, o novo presidente conduz o regime sul-africano a uma mudança que põe fim ao apartheid. Neste mesmo ano, o líder negro Nelson Mandela, que desde 1964 cumpria pena de prisão perpétua, é posto em liberdade. Nas primeiras eleições livres, ocorridas em 1993, Mandela é eleito presidente da África do Sul e governa de 1994 a 1999.
Preconceito aos portadores de deficiência física
O preconceito é uma das grandes barreiras que bloqueiam a inclusão social e profissional dos portadores de deficiência física no país. A afirmação é do presidente do Instituto Cultural e Profissionalizante de Pessoas Portadoras de Deficiência do Distrito Federal (ICP), Sueide Miranda Leite.
Ele liderou a Caminhada da Cidadania que reuniu na Esplanada dos Ministérios cerca de 100 portadores de deficiência física para reivindicar mais acessibilidade no transporte público, maior escolaridade, formação profissional e moradia.
De acordo com Leite, hoje no Brasil não se tem políticas públicas que promovam o verdadeiro processo de inclusão social dos cerca de 25 milhões de portadores de deficiência física. "Em Brasília, temos quatro leis que definem percentuais para deficientes na questão da distribuição de lotes e casas próprias. Só que nenhuma dessas leis é cumprida", denuncia. Para ele, não há uma política decente voltada para moradia no Distrito Federal.
Na avaliação de Leite, não existe crise de emprego para o portador de deficiência física no país e muito menos em Brasília. O que falta, na sua opinião, é a promoção da escolarização e da qualificação profissional de um contingente que, só na capital federal, envolve 270 mil deficientes.
"No ICP, onde 80% das pessoas não têm escolarização, são 4 mil associados e já inserimos cerca de 2.800 pessoas no mercado de trabalho", assinala Leite, lembrando que hoje existem 45 vagas disponíveis para o DF, "mas fica difícil encontrar um perfil porque as pessoas não têm o 1º grau completo". Ele reivindica uma ação do governo no sentido de promover de forma maciça a escolaridade dos deficientes com cursos supletivos e profissionalizantes.
Carlos Antonio Werneck, de 26 anos, conta que desde criança deixou de andar em decorrência de uma doença chamada espinha líquida e que hoje seu grande problema é o desemprego. "Que o pessoal que está no poder se conscientize de que a gente precisa de trabalho. Também somos gente e precisamos de oportunidades como um ser humano normal", reivindica.
Mesmo dizendo nunca ter passado por situações de preconceito, Werneck acredita que deveria haver mais acessibilidade nos ônibus, shoppings e até mesmo na rua onde os meio-fios são muito altos para as cadeiras de rodas.
Já para Washington Pereira de Jesus, de 25 anos, paralítico desde os 21 em decorrência de uma bala perdida, o principal problema é o preconceito. "Às vezes, as pessoas viram o rosto quando vê a gente em uma cadeira de rodas". Convidado para trabalhar na montagem de cadeiras de rodas da fábrica do ICP, ele também reclama da dificuldade de locomoção, principalmente para pegar ônibus. "Sempre dependo de alguém para me colocar no coletivo e também para descer e nem sempre as pessoas ajudam".
Essa situação que envolve os deficientes físicos em Brasília é confirmada pelo presidente do ICP. De acordo com Sueide Leite, a questão envolve os motoristas de ônibus e vans que não respeitam os deficientes e nem os idosos. Segundo ele, o ICP prepara uma campanha "para que esses profissionais passem a tratar com o devido respeito esses cidadãos que têm direito a gratuidade no transporte coletivo".
COTA NÃO LEVA MAIS NEGROS A FACULDADE
A política de cotas, implementada em mais de 60 universidades públicas do país, ainda não resultou em redução da desigualdade na participação de brancos, pretos e pardos no ensino superior, revela a Síntese de Indicadores Sociais.
No ano passado, a taxa de freqüência (proporção de pessoas que dizem estar indo à universidade) para alunos de 18 a 25 anos na população branca era de 19,4%. Entre a população preta e parda (nomenclatura usada pelo IBGE, que usa como critério a cor por autodeclaração), a taxa era de 6,8%. Os dados mostram que, na faixa de 18 a 25 anos, os estudantes pretos e pardos ainda não alcançaram a taxa de freqüência que brancos tinham em 1997.
Na faixa de 21 anos, por exemplo, a freqüência de alunos pretos e pardos era de 2,6% em 1997. No ano passado, subiu para 8,4%. No mesmo período, a população branca ampliou seu índice de 12,2% para 24,2%. Na prática, cresceu a distância em pontos percentuais.
Para José Luiz Petruccelli, do IBGE, os dados mostram que não houve impacto da criação de vagas para a população preta e parda. "Não existe uma política pública nacional de cotas. A lei que propõe isso está parada no Congresso. O pouco que está sendo feito não tem impacto."
O pesquisador afirma ainda que os números deveriam refletir a autodeclaração de cor. "O país tem metade da população que se identifica como branca e outra como não-branca. Se a cor não estivesse relacionada à apropriação de riqueza, deveríamos ter metade de brancos e metade de não-brancos nas universidades."
Vítimas de várias perseguições racistas, negros e negras sempre enfrentaram enormes dificuldades para ingressar e permaner na universidade. Desde a formação das instituições de ensino superior no século 19, jamais houve um projeto que garantisse o acesso em massa da população negra à academia. Hoje, os negros correspondem a apenas 2% do contingente de universitários, apesar de representarem 45% dos brasileiros.
Pesquisas realizadas pela Universidade de Brasília comprovam o déficit de renda dos estudantes negros em relação aos demais estudantes. Os dados apontam que 57,7% dos candidatos de cor preta possuem renda familiar inferior a 1.500 reais, já em relação ao grupo de cor branca esse percentual é bem menor, 30%. A mesma disparidade é verificada quando se analisa o percentual de pessoas com renda acima de R$ 2,5 mil: 46,6% dos candidatos de cor branca estão nessa categoria, enquanto o percentual no grupo de cor preta é de 20,4%.
O reconhecimento dessa realidade e a luta da população negra por educação não são dados recentes. Em termos de ação organizada, pode-se identificar, entre outras, as reivindicações da Frente Negra Brasileira, nos anos 1940, e as propostas de Abdias Nascimento em nome da implementação de políticas públicas voltadas para o atendimento das demandas desse grupo social.
As políticas de ações afirmativas, entre elas as cotas raciais, comprometem-se com a promoção de grupos não atingidos pelas políticas de caráter universal, em nome da efetivação do princípio constitucional de igualdade. O Sistema de Cotas para Negros adotado pela Universidade de Brasília – UnB, além de ser uma iniciativa institucional importante e inovadora, é, assim, o resultado de esforços históricos dos Movimentos Negros.
Aprovação - Após cinco anos de muita discussão, a Universidade de Brasília (UnB) foi a primeira federal a instituir o sistema de cotas em seu vestibular tradicional, em junho de 2004. Essa ação afirmativa, que faz parte do Plano de Metas para Integração Social, Étnica e Racial da UnB (veja mais abaixo), será aplicada por um período de 10 anos.
Aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), em 06 de junho de 2003, o sistema atraiu 4,4 mil estudantes de um total de 23,5 mil inscritos – 18,6% dos candidatos. Para eles, foram destinados 20% do total de vagas de cada curso oferecido no 2° vestibular de 2004, 392 de 1.994. Desse número, os cotistas foram 378.
Índios - Ao final de nove meses de estudos, a comissão criada para implementar o sistema formulou dois documentos que resumem os mecanismos de aplicação do plano de metas de integração que também foram aprovados pelo Cepe. Um deles é o edital do segundo vestibular de 2004. O outro é o convênio entre a UnB e a Fundação Nacional do Índio (Funai), assinado em 12 de março de 2004. Os indígenas aprovados em um teste de seleção começaram a estudar na UnB no primeiro semestre letivo de 2004. Pelo convênio, cerca de dez vagas serão destinadas a indígenas a cada vestibular.
A desigualdade social não explica sozinha o número reduzido de pretos no ensino superior. A taxa de sucesso dessa população no vestibular da Fuvest é mais baixa que a dos brancos, independentemente da classe social.
Entre os estudantes que pertencem à classe B, por exemplo, a taxa de sucesso dos pretos é de 4,9%, enquanto a dos brancos é de 7,4% (veja quadro ao lado).
Nas três carreiras mais disputadas da Fuvest -com maiores notas de corte-, os pretos compõem uma pequena parcela dos aprovados. No curso de medicina, eles são 0,2% do total, em jornalismo, 4%, e, em computação, nenhum preto classificou-se.
Os dados são da pesquisa dos sociólogos Antonio Sérgio Guimarães, 52, e Reginaldo Prandi, 55, da USP, baseada no questionário preenchido pelos 141.253 inscritos no vestibular de 2000.
Para Guimarães, "existe uma discriminação sutil que faz com que o aluno negro seja desestimulado. Ela está na escola, na família, na mídia, e é internalizada".
Cursos de elite
Os cursos superiores considerados de elite no Brasil têm menos de 4% de estudantes pretos, entre calouros e formandos, segundo levantamento feito pela Folha.
No Instituto Rio Branco, em Brasília, responsável pela seleção e treinamento dos diplomatas brasileiros, há dois alunos pretos, que são 3,7% do corpo discente.
No primeiro ano de medicina da USP, há dois alunos pretos, que representam 1,3% do total. No curso de administração da Fundação Getúlio Vargas, eles são 2% dos calouros e formandos.
Os dados foram obtidos com aplicação de questionário elaborado pela Folha. Foram utilizados os mesmos critérios do IBGE, em que a própria pessoa define sua raça. O instituto usa o termo negro para referir-se ao somatório de pretos e pardos.
Sistema de cotas
A maioria dos alunos dos três cursos são contra a proposta de cotas para negros em universidades públicas.
No Instituto Rio Branco, 51% são contra a reserva de vagas no ensino superior, 42% são a favor e o restante não respondeu.
A quase totalidade -99%- dos alunos de medicina da USP e de administração da FGV -87%- é contra a implantação de cotas para a população negra nas universidades públicas.
Para o sociólogo Reginaldo Prandi, "as cotas são um caminho artificial, mas necessário". A desvalorização do negro em nossa sociedade só pode ser revertida através da diferenciação de oportunidades na educação.
Já seu colega Antonio Sérgio Guimarães acredita que o sistema de cotas seria uma "solução muito radical". "Correríamos o risco de agravar a sensação de incapacidade do negro", diz.
O governo tem evitado esse debate e optou por investir na capacitação da população negra. O ministro da Educação, Paulo Renato de Souza, anunciou recentemente negociação de financiamento de US$ 10 milhões com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para a criação, a partir de 2002, de cursos pré-vestibulares gratuitos para negros e carentes.
Apesar de ainda bastante presente no debate sobre discriminação no Brasil, a tese de que o preconceito de classe é mais forte que o preconceito racial é desmentida por todos os principais estudos feitos sobre o tema nos últimos anos, mesmo quando usam metodologias diferentes. É o que aponta uma pesquisa divulgada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que analisou os trabalhos sobre relações sociais no Brasil publicados nas décadas de 1940 e 1950 e a partir do final da década de 1970.
Os estudos mais recentes “comprovaram que, ainda que se comparem brancos e negros de mesmo nível socioeconômico, persistem desigualdades entre eles inatribuíveis a outras fontes que não o racismo”, afirma o texto, intitulado a mobilidade social dos negros brasileiros, do consultor da Diretoria de Estudos Sociais do Ipea, Rafael Guerreiro Osório. O trabalho faz parte do projeto combate ao racismo , apoiado pelo PNUD.
A série de trabalhos produzidos nas últimas décadas, afirma Osório, também demonstra que a desigualdade racial não pode ser atribuída apenas à herança da escravidão. “A ideologia racista inculcada nas pessoas e nas instituições leva à reprodução, na sucessão das gerações e ao longo do ciclo da vida individual, do confinamento dos negros aos escalões inferiores da estrutura social, por intermédio de discriminação de ordens distintas, explícitas, veladas ou institucionais, que são acumuladas em desvantagens”, acrescenta.
A pesquisa, uma espécie de revisão bibliográfica sobre o tema, relembra que na primeira metade do século XX era comum, mesmo entre pesquisadores que contestavam a tese de que o Brasil é uma democracia racial, o prognóstico de que a urbanização e a industrialização do país contribuiriam para eliminar a desigualdade racial. Os trabalhos feitos a partir da década de 70, quando os dados sobre cor foram incluídos na PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), mostram que o prognóstico não se confirmou.
Um dos estudos destacados por Osório é o de Carlos Hasenbalg, publicado em 1979. Analisando dados de seis Estados do Centro-Sul brasileiro, Hasenbalg aponta que os negros têm dupla desvantagem em relação aos brancos na mobilidade social: por razões históricas, partem quase sempre das faixas mais pobres da população (“o que resultaria em desvantagem logo de partida”, salienta o consultor do Ipea), e além disso também enfrentam barreiras que resultam em menor escolaridade e menor realização ocupacional.
Na década seguinte, um trabalho de Nelson do Valle Silva (de 1988) com base em dados da PNAD de 1976 chega a conclusões semelhantes: “os negros sofrem duplamente: inicialmente, com as limitações da origem social e, ao longo do ciclo de vida individual, pela acumulação de desvantagens sucessivas”, relata Rafael Guerreiro Osório.
Em 1994, a pesquisadora Elisa Caillaux compara a PNAD de 1976 com a de 1988. A conclusão é a mesma dos estudos anteriores. “Os resultados de Caillaux são ainda mais eloqüentes na demonstração da rigidez racial da estrutura social quando se leva em consideração que o esquema de estratificação empregado, tanto para as evidências de 1976 quanto para as de 1988, apesar de bem distinto do usado nos estudos de Hasenbalg e Valle Silva, levou à descoberta dos mesmos padrões, e, poder-se-ia dizer, tendências”, observa Osório.
O autor cita ainda estudos publicados em 2000 e 2003, em que os resultados são essencialmente os mesmos. “Resumindo em um exemplo o quatro atual da mobilidade social revelado pelos estudos relatados nesta seção, quando são tomados dois pais, um negro e um branco, ambos com exatamente a mesma condição social, se esta for baixa, o filho do branco terá melhores chances de ascender na estrutura social; se for elevada, o filho do negro correta maior risco de descender na hierarquia”, afirma Osório. E ressalta: “tal situação ocorrerá mesmo se esses dois filhos hipotéticos atingirem o mesmo nível educacional, o que pode não ocorrer, visto que há diferenças raciais na realização educacional que prejudicam os negros, para a vantagem dos brancos”.
Preconceito , estudante sofre ataque de skinhead
O aluno é bruscamente espancado no dia 23 , por volta das 18 horas , na região do alto da XV .O estudante foi agredido com socos , pontapés e pedradas por um grupo de aproximadamente dez homens de cabelos raspados , vestindo suspensórios e calçando botas - o que indicaria skinheads de orientaçao neonazista .
O caso chocou os estudantes , que estçao mobilizando alunos de outros cursos , bem como entidades sociais para um potesto semana que vem contra a homofobia. Na semana passada , a Universidade Federal de Minas Gerais puniu um aluno do curso de Engenharia que agrediu física e verbalmente um estudante de artes visuais por suposta motivação homofóbica. O agressor , cujo nome nao divulgado , foi expulso.
De acordo com os movimentos ligados à defesa dos direitos de homossexuais e travistis ,casos de agressões relacionados a grupos neonazistas vêm aumentando em Curitiba nos últimos meses. Das 75 agressões registradas , 8 tiveram lesões graves.
Preconceitos , " Skinheads " Ultrapassam os limites da intolerância
Há nome anos um crime cometido pelos Skinheads choucou Curitiba , deixando os simpatizantes esquecidos até então . No dia 10 de março de 1996 , Carlos adilson Siqueira , foi assassinado por um grupo de " Skinheads" quando pesseava com um amigo no Largo da Ordem. A vítima trabalhava como iluminador da peça " casa do terror " no Teatro Guaíra , saiu com o amigo de uma festa quando cruzou com o grupo . Mesmo sem dar importância às provocaçoes , Carlos foi assassinado com tiros nas costas.
"Skinheads " apareceram primeiro na Inglarerra , usavam o cabelo cortado , camisas pretas e botas pesadas. Na época ps skinheads se envolviam principalmente em ataques a asiáticos que migravam para Inglaterra e em confrontos de Futebol.
Skinheads
Quais os tipos de Preconceito ?
ø Preconceito à outra cor - É denominado de racismo e existe principalmente em relaçao à negros . No Brasil , surgiu com a escravidão e é muito presente até hoje , apesar de a escravidão ter sido abolida em 1888.Há também o racismo contra os brancos , amarelos , vermelhos , pardos etc ...
ø Preconceito à outra religião - Hoje em dia , o maior exemplo deste preconceito são os conflitos no Oriente Médio . A luta entre os Judeus e isâmicos custa dezenas de vidas diariamente . Grupos extremistas no Iraque matam inocentes cruelmente somente porque são de outra religião.
ø Preconceito contra as Mulheres - É denominado de machismo e existe por causa do antigo papel das mulheres como dona de casa . O Machismo gera muita magoa porque vários homens não reconhecem a capacidade das mulheres de fazerem algo diferente à costurar e cozinhar .
ø Preconceito quanto a classe social - Ricos discriminam pessoas de baixa classe social , com famosas frases do tipo ," Isto é coisa de pobre " .
ø Preconceito contra outras nacionalidades - A maiorida dos brasileiros critica os norte-americanos apesar de estar sempre os imitando. Brasileiros sofrem de preconceito em outros paises , assim como muitos estrangeiros são descriminados no Brasil . Precisamos aprender que nem todo" português é burro e nem todo brasileiro é malandro "
ø Preconceito contra as pessoas de outra orientação sexual - Homossexuais e bisexuais são muito agredidos moralmente e até fisicamente só por não serem "iguais" .
ø Preconceito contra as Loiras - Quem nunca ouviu uma piadinha de loira ? '-'
Enfim , existe vários tipos de preconceito , tanto racial , até a cor do cabelo , o preconceito é algo ruim para pessoa , enquanto existir o preconceito o mundo estara em guerra , deixo este topico com uma frase do Bob Marley !
" Não existe caminho para PAZ , a PAZ é o caminho " By Bob Marley